Céu laranja: poluição impacta na luz do sol e alerta para risco de incêndios, explica o Simepar
07/05/2025
No outono e no inverno, o pôr do sol costuma ter tons mais alaranjados, especialmente nas cidades. Isso acontece por causa do caminho mais longo que a luz percorre nesses horários e, principalmente, pela poluição e pela inversão térmica, comum nessa época do ano. Durante o dia, o céu tende a ficar mais azul porque as ondas curtas da luz, como o azul e o ultravioleta, se espalham melhor quando o sol está alto. Já no começo da manhã e no fim da tarde, a luz cruza uma camada maior da atmosfera, o que favorece tons mais quentes. Segundo o meteorologista Fernando Mendes, do Simepar, a inversão térmica é quando uma camada de ar quente fica sobre uma camada de ar frio próxima ao solo, o que segura a poluição e piora a qualidade do ar, deixando o céu com tons mais fortes. // SONORA FERNANDO MENDES //
As áreas urbanas, principalmente as regiões metropolitanas, são as que sofrem as maiores consequências desse represamento de poluentes, principalmente quando acontecem dias seguidos de inversões térmicas. // SONORA FERNANDO MENDES //
O meteorologista explica que a condição aumenta as chances de doenças respiratórias. // SONORA FERNANDO MENDES //
Outro efeito da poluição no outono e no inverno é o aumento do risco de incêndios florestais. Para monitorar focos de calor, o Simepar desenvolveu há 10 anos a plataforma VFogo, que usa imagens de satélites nacionais, americanos e europeus, atualizadas a cada 10 minutos, além de inteligência artificial para analisar os dados. De acordo com os Bombeiros, os incêndios florestais foram responsáveis por 10,8% de todos os atendimentos em 2024. Foram 13 mil 558 ocorrências — mais do que o dobro dos registros de 2023, que somaram 6 mil 484. (Repórter: Gabriel Ramos)
As áreas urbanas, principalmente as regiões metropolitanas, são as que sofrem as maiores consequências desse represamento de poluentes, principalmente quando acontecem dias seguidos de inversões térmicas. // SONORA FERNANDO MENDES //
O meteorologista explica que a condição aumenta as chances de doenças respiratórias. // SONORA FERNANDO MENDES //
Outro efeito da poluição no outono e no inverno é o aumento do risco de incêndios florestais. Para monitorar focos de calor, o Simepar desenvolveu há 10 anos a plataforma VFogo, que usa imagens de satélites nacionais, americanos e europeus, atualizadas a cada 10 minutos, além de inteligência artificial para analisar os dados. De acordo com os Bombeiros, os incêndios florestais foram responsáveis por 10,8% de todos os atendimentos em 2024. Foram 13 mil 558 ocorrências — mais do que o dobro dos registros de 2023, que somaram 6 mil 484. (Repórter: Gabriel Ramos)