Café renasce no Paraná com o selo de qualidade de Carlópolis
13/09/2021
O aroma inconfundível do café pode ser sentido da rodovia que liga o Paraná a São Paulo, em Carlópolis, no Norte Pioneiro. Às margens da estrada, dentro do sítio Teixeira, uma pequena torrefação encravada entre cafezais completa mais uma fornada do café gourmet de gosto singular. É a última etapa do processo comandado por Marcelo Valdevino da Luz.
Ali, na área de 63 hectares, Marcelo tem uma vida dedicado aos pequenos grãos avermelhados. Começou acompanhando o pai na roça. Mais tarde decidiu ir trabalhar no Japão, durante 15 anos, juntando economia e experiência, o que permitiu modernizar o plantio de café e focar em entregar um café de qualidade, pois, com o recurso das máquinas e da tecnologia consegue produzir entre 90 a 120 sacas de café de 60 quilos por hectare, a maioria destinada para a exportação. Marcelo ressaltou que o café agrega muito valor e consegue segurar o agricultor no campo. //SONORA MARCELO VALDEVINO DA LUZ//
Somente ali no sítio Teixeira, o quadro funcional salta de 6 para mais de 20 pessoas entre os meses de maio e agosto, a época do café.
A opção pela mecanização logo ganhou corpo na pequena Carlópolis. E, em questão de anos, a cidade se transformou no principal polo do café no Paraná, um quarto de toda a produção o município produz. Atualmente, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, o município produz 10 mil e 400 toneladas do grão por ano, espalhados por cerca de 5 mil hectares. É mais que quase o dobro da vizinha Pinhalão, também no Norte Pioneiro.
Antônio Aparecido Rosolem, que há 38 anos se dedica na plantação de café em uma área de 210 hectares, afirmou que recebe muito apoio do Estado para fazer com que o café de Carlópolis se firmasse como um produto de qualidade. //SONORA ANTÔNIO APARECIDO ROSOLEM//
A produção do café no Paraná estimada para esse ano é de 870 mil sacas, 10% a menos que em 2020, resultado da estiagem e de uma pequena redução na área de plantio. O valor da saca, em algumas localidades, ultrapassou mil reais, tendência reforçada com as geadas recorrentes durante o inverno. Atualmente, o Paraná é o sexto maior produtor do grão no País, atrás de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Rondônia.
O café de Carlópolis faz parte de uma série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela AEN, Agência Estadual de Notícias. O material mostra o potencial do agronegócio paranaense e publicado sempre às segundas-feiras. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021. (Repórter: Flávio Rehme)
Ali, na área de 63 hectares, Marcelo tem uma vida dedicado aos pequenos grãos avermelhados. Começou acompanhando o pai na roça. Mais tarde decidiu ir trabalhar no Japão, durante 15 anos, juntando economia e experiência, o que permitiu modernizar o plantio de café e focar em entregar um café de qualidade, pois, com o recurso das máquinas e da tecnologia consegue produzir entre 90 a 120 sacas de café de 60 quilos por hectare, a maioria destinada para a exportação. Marcelo ressaltou que o café agrega muito valor e consegue segurar o agricultor no campo. //SONORA MARCELO VALDEVINO DA LUZ//
Somente ali no sítio Teixeira, o quadro funcional salta de 6 para mais de 20 pessoas entre os meses de maio e agosto, a época do café.
A opção pela mecanização logo ganhou corpo na pequena Carlópolis. E, em questão de anos, a cidade se transformou no principal polo do café no Paraná, um quarto de toda a produção o município produz. Atualmente, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, o município produz 10 mil e 400 toneladas do grão por ano, espalhados por cerca de 5 mil hectares. É mais que quase o dobro da vizinha Pinhalão, também no Norte Pioneiro.
Antônio Aparecido Rosolem, que há 38 anos se dedica na plantação de café em uma área de 210 hectares, afirmou que recebe muito apoio do Estado para fazer com que o café de Carlópolis se firmasse como um produto de qualidade. //SONORA ANTÔNIO APARECIDO ROSOLEM//
A produção do café no Paraná estimada para esse ano é de 870 mil sacas, 10% a menos que em 2020, resultado da estiagem e de uma pequena redução na área de plantio. O valor da saca, em algumas localidades, ultrapassou mil reais, tendência reforçada com as geadas recorrentes durante o inverno. Atualmente, o Paraná é o sexto maior produtor do grão no País, atrás de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Rondônia.
O café de Carlópolis faz parte de uma série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela AEN, Agência Estadual de Notícias. O material mostra o potencial do agronegócio paranaense e publicado sempre às segundas-feiras. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021. (Repórter: Flávio Rehme)