CGE melhora gestão interna em reteste do Programa de Integridade e Compliance

17/03/2022
Ajustes em rotinas administrativas e novas técnicas reduziram em mais de 60% os riscos identificados na Controladoria-Geral do Estado, CGE, pelo Programa de Integridade e Compliance. A CGE, que coordena o programa no Estado, foi o primeiro órgão a chegar à fase de reteste, que verifica se as vulnerabilidades levantadas na etapa anterior foram eliminadas ou atenuadas. O novo Plano de Integridade da CGE foi entregue ao controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, nesta semana. O documento traz as fragilidades reduzidas e novas vulnerabilidades identificadas no reteste, além de manter aquelas que são próprias da natureza do serviço. Siqueira ressaltou que esta é uma política de Estado e seus resultados vão se perpetuar nas próximas décadas.// SONORA RAUL SIQUEIRA.//

Os riscos são levantados junto aos servidores por meio de entrevistas ou formulários, ambos sigilosos, o que garante que as vulnerabilidades sejam identificadas por quem efetivamente é afetado por elas. Uma das fragilidades para o órgão central de controle interno do Governo do Estado, conforme avaliado, é a falta de quadro efetivo. Para se ter uma ideia, em 2018 todos que trabalhavam na CGE eram cargos em comissão, ou seja, cargos de confiança que não passaram por concurso público. Hoje, mais de 40% do quadro da CGE, de 103 pessoas, é composto por servidores públicos concursados. A comunicação entre gestão e servidores foi apontada como deficitária pelos servidores. Agora, todos os atos da alta administração da CGE são informados por e-mail a todos os servidores e reuniões presenciais periódicas estão sendo retomadas. Entre os pontos apresentados, também estavam a necessidade de capacitação em determinadas áreas e acolhimento aos recém-contratados. Como resposta, foi criada a Coordenadoria de Capacitação Profissional, que elaborou planos de ação para aprimorar o conhecimento técnico dos servidores. Já o Grupo de Recursos Humanos elaborou a recepção de novos servidores, comissionados ou efetivos, com capacitação sobre o trabalho desenvolvido pela CGE e informações gerais que possam ajudar o novo empregado a se integrar ao serviço. A compilação desses riscos fica a cargo do agente de Compliance, que estuda as vulnerabilidades junto ao gestor e com a Coordenação de Integridade e Compliance, que organiza a implantação do programa em todos os órgãos e entidades da administração pública estadual. A agente de Compliance da CGE, Vanessa Schlichta, conduziu o levantamento de dados e ressaltou que todas as informações prestadas pelos servidores da Controladoria-Geral são confidenciais.// SONORA VANESSA SCHLICHTA.//

Para a coordenadora de Integridade e Compliance, a técnica Camila Zavadzki, a identificação dos riscos é necessária para aprimorar a gestão do órgão, o que reflete no serviço entregue ao cidadão.// SONORA CAMILA ZAVADZKI.//

Saiba mais sobre o programa de Integridade e Compliance do Governo do Paraná no site aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)