Boletim do Deral analisa reflexos dos custos de produção e do clima no preço do leite
23/06/2022
Os preços dos produtos lácteos continuam em alta para o consumidor paranaense e, em menor escala, para o produtor. As causas e as tendências são analisadas no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente ao período de 17 a 23 de junho. O documento é preparado por técnicos do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. De acordo com o analista agropecuário Thiago Marchi da Silva, em um ano o leite longa vida acumulou alta de 33%.// SONORA THIAGO MARCHI DA SILVA.//
Como o inverno está apenas começando e vem com suas temperaturas mais baixas e dias mais curtos, a previsão é que os preços continuem elevados, pelo menos no médio prazo. Porém, o escoamento da produção pode se tornar um limitador para as altas, lembra Silva. // SONORA THIAGO MARCHI DA SILVA.//
O boletim também registra que 44% da área total de dois milhões e 700 mil hectares de milho está em maturação, reduzindo os riscos de perdas por causa do tempo. Do restante, 52% estão em frutificação e 2% em floração. Do outro lado, a colheita atingiu 3% da área. No mercado internacional, o preço do trigo mantém a oscilação. Internamente, os preços médios recebidos pelo produtor, em junho, devem ultrapassar 100 reais por saca pela primeira vez na história do Paraná. Apesar disso, quando se deflaciona a série histórica, os valores se equivalem aos do final de 2002, que foi uma situação pontual. O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento para a segunda safra de feijão, realizado em junho, indica produção aproximada de um milhão e 400 mil toneladas, 24% superior ao volume colhido no ano passado. No entanto, no Paraná, entre 29 de maio e 10 de junho, houve atraso na colheita e perda de qualidade devido às chuvas. Sobre a batata, o documento do Deral registra a normalização no preço após altas de 40% nos meses de março e abril. O custo de produção de frango no Paraná, em maio de 2022, foi 0,7% superior ao de abril, de acordo com a Embrapa Suínos e Aves. Mais detalhes sobre o boletim do Deral podem ser conferidos no site agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
Como o inverno está apenas começando e vem com suas temperaturas mais baixas e dias mais curtos, a previsão é que os preços continuem elevados, pelo menos no médio prazo. Porém, o escoamento da produção pode se tornar um limitador para as altas, lembra Silva. // SONORA THIAGO MARCHI DA SILVA.//
O boletim também registra que 44% da área total de dois milhões e 700 mil hectares de milho está em maturação, reduzindo os riscos de perdas por causa do tempo. Do restante, 52% estão em frutificação e 2% em floração. Do outro lado, a colheita atingiu 3% da área. No mercado internacional, o preço do trigo mantém a oscilação. Internamente, os preços médios recebidos pelo produtor, em junho, devem ultrapassar 100 reais por saca pela primeira vez na história do Paraná. Apesar disso, quando se deflaciona a série histórica, os valores se equivalem aos do final de 2002, que foi uma situação pontual. O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento para a segunda safra de feijão, realizado em junho, indica produção aproximada de um milhão e 400 mil toneladas, 24% superior ao volume colhido no ano passado. No entanto, no Paraná, entre 29 de maio e 10 de junho, houve atraso na colheita e perda de qualidade devido às chuvas. Sobre a batata, o documento do Deral registra a normalização no preço após altas de 40% nos meses de março e abril. O custo de produção de frango no Paraná, em maio de 2022, foi 0,7% superior ao de abril, de acordo com a Embrapa Suínos e Aves. Mais detalhes sobre o boletim do Deral podem ser conferidos no site agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)