Boletim agropecuário semanal ressalta início do plantio da soja no Paraná
11/09/2020
Com o fim do vazio sanitário para a cultura da soja, nesta quinta-feira, produtores do Paraná já podem ir a campo para o plantio. Esse é um dos assuntos do Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 6 a 11 de setembro. O documento é produzido por técnicos do Deral, Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O vazio sanitário é uma medida de manejo agrícola adotada desde 2007 no Paraná, com vistas a conter o avanço da ferrugem da soja, uma doença que não controlada de forma adequada pode acarretar prejuízos econômicos de até 90% à cultura. De acordo com a primeira estimativa do Deral, serão semeados aproximadamente cinco milhões e 500 mil hectares de soja na safra 2020/2021. Espera-se uma produção de 20 milhões e 380 mil toneladas do grão. No entanto, as condições climáticas preocupam. O tempo seco está presente em todo o Estado nas últimas semanas, e as previsões do Simepar são de pouca alteração, o que dificulta o trabalho de plantio. Segundo o economista e analista da cultura de soja no Deral, Marcelo Garrido, a tendência é de ampliação das lavoras no Estado.// SONORA MARCELO GARRIDO.//
Em relação ao feijão, com as colheitas da primeira e segunda safras concluídas, as atenções voltam-se para a terceira, que se encontra em fase final de ciclo. A produção total de feijão no País está estimada em três milhões e 230 mil toneladas, superando em 7% o resultado da safra 2018/19. A previsão é de que o consumo interno, que aumentou este ano, chegue a três milhões e 200 mil toneladas. Em relação ao milho, o boletim registra o avanço no plantio da primeira safra 2020/21, que atingiu 17% de uma área total de 359 mil hectares na semana. Da segunda safra 2019/20, já foram colhidos 89% da área total de dois milhões e 300 mil hectares. O preço do cereal se destaca, e vem rendendo mais de 45 reais a saca de 60 quilos ao produtor. No caso do trigo, a colheita chegou a 11%, iniciando pelas áreas mais atingidas pela seca, o que reflete negativamente na produtividade. Na semana passada, 71% das lavouras estavam em boas condições. Agora, o porcentual caiu para 66%. Já a segunda safra 2019/20 do tomate encerrou, e agora é o momento de plantio do novo ciclo. Estima-se que o Estado terá 2.238 hectares plantados, quase o mesmo do ano anterior, com produção de 137 mil toneladas. Com a sazonalidade da oferta do produto paranaense, o tomate comercializado vem de outras unidades da federação, o que explica a tendência de preços mais altos. O boletim conjuntural desta semana analisa, ainda, os preços dos produtos da pecuária leiteira e da avicultura de corte, neste caso também em relação ao mercado internacional. Traz, igualmente, comentários sobre a produção paranaense de frutas de caroço – pêssego, ameixa e nectarina – e de mandioca, que já tem 50% de plantio em regiões mais adiantadas, como o Noroeste do Estado. O boletim completo pode ser conferido em agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
Em relação ao feijão, com as colheitas da primeira e segunda safras concluídas, as atenções voltam-se para a terceira, que se encontra em fase final de ciclo. A produção total de feijão no País está estimada em três milhões e 230 mil toneladas, superando em 7% o resultado da safra 2018/19. A previsão é de que o consumo interno, que aumentou este ano, chegue a três milhões e 200 mil toneladas. Em relação ao milho, o boletim registra o avanço no plantio da primeira safra 2020/21, que atingiu 17% de uma área total de 359 mil hectares na semana. Da segunda safra 2019/20, já foram colhidos 89% da área total de dois milhões e 300 mil hectares. O preço do cereal se destaca, e vem rendendo mais de 45 reais a saca de 60 quilos ao produtor. No caso do trigo, a colheita chegou a 11%, iniciando pelas áreas mais atingidas pela seca, o que reflete negativamente na produtividade. Na semana passada, 71% das lavouras estavam em boas condições. Agora, o porcentual caiu para 66%. Já a segunda safra 2019/20 do tomate encerrou, e agora é o momento de plantio do novo ciclo. Estima-se que o Estado terá 2.238 hectares plantados, quase o mesmo do ano anterior, com produção de 137 mil toneladas. Com a sazonalidade da oferta do produto paranaense, o tomate comercializado vem de outras unidades da federação, o que explica a tendência de preços mais altos. O boletim conjuntural desta semana analisa, ainda, os preços dos produtos da pecuária leiteira e da avicultura de corte, neste caso também em relação ao mercado internacional. Traz, igualmente, comentários sobre a produção paranaense de frutas de caroço – pêssego, ameixa e nectarina – e de mandioca, que já tem 50% de plantio em regiões mais adiantadas, como o Noroeste do Estado. O boletim completo pode ser conferido em agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)