Banco de alimentos: parceria entre IAT e Ceasa ajuda a alimentar animais silvestres

02/01/2025
O trajeto já dispensa a ajuda do GPS. Toda segunda, quarta e sexta-feira o caminhão sai de Campina Grande do Sul, mais precisamente do Criadouro Conservacionista Onça Pintada, e volta da Central de Abastecimento do Paraná, Ceasa-PR, em Curitiba, abarrotado de frutas, legumes e verduras que, em outras épocas, teriam o lixo como destino. Agora, por meio de uma parceria que envolve também Instituto Água e Terra, IAT, e Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Seab, esse alimento, que já não atende mais aos padrões de comercialização, ajuda a matar a fome de diferentes espécies de animais silvestres, boa parte resgatados em situação de abandono ou de maus-tratos. São, em média, 29 toneladas viabilizadas por mês pelo programa Banco de Alimentos Comida Boa para o criadouro, uma parceria que completa um ano em setembro. O órgão ambiental está avaliando ampliar as doações alimentos para outras instituições com vínculo com o IAT, como os Centros de Apoio à Fauna Silvestre e o Centro de Triagem e Atendimento de Animais Silvestres. O diretor-presidente da Ceasa-PR, Eder Bublitz, destaca o benefício das ações. // SONORA EDER BUBLITZ //

A distribuição em larga escala das hortaliças para centenas de instituições assistenciais por meio do Banco de Alimentos Comida Boa surgiu em abril de 2020, logo após a chegada da pandemia da Covid-19. (Repórter: Victor Luís)