Audiências públicas da Nova Ferroeste reúnem mais de mil pessoas em Dourados e Guaíra
19/05/2022
Moradores de Guaíra e dos municípios da divisa do Paraná com o Mato Grosso do Sul lotaram o auditório do Salão Navegantes, no centro da cidade, na noite desta quarta-feira para ouvir detalhes da Nova Ferroeste. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística, 620 pessoas participaram presencialmente da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental do projeto. Outras 147 pessoas acompanharam a transmissão ao vivo pelo site oficial das audiências, onde os encontros são transmitidos em tempo real. Outras cinco audiências estão no cronograma que encerra no dia 27 em Irati. A próxima acontece nesta quinta-feira, em Cascavel. Guaíra foi a primeira cidade paranaense a conhecer de perto a Nova Ferroeste. As principais perguntas foram relacionadas com as comunidades tradicionais, como os povos indígenas e quilombolas. Os moradores também demonstraram interesse no impacto ambiental dos trilhos de ferro em locais como o Rio Paraná, que separa os municípios de Guaíra e Mundo Novo, onde está prevista a construção de uma ponte ferroviária de mais de quatro quilômetros. O superintendente regional do Ibama no Paraná, Luiz Lucchesi, destacou a complexidade ambiental, social e econômica da Nova Ferroeste, em especial no Paraná. Ele também destacou a importância da participação popular neste processo.// SONORA LUIZ LUCCHESI.//
As audiências públicas fazem parte do processo de licenciamento ambiental, realizado pelo Ibama. Durante a semana, eles realizam a vistoria técnica do traçado proposto nas regiões das audiências, etapa que é feita por terra e pelo ar. Em Guaíra eles analisaram aspectos da Ponte Ayrton Senna. A ponte com os trilhos será paralela à original. Ao final das sete audiências, a equipe do Ibama vai emitir um parecer com sugestões e adequações, caso avaliem essa necessidade. O empresário Henrique Lima, de Terra Roxa, estava na plateia e acompanhou atentamente as explicações técnicas.// SONORA HENRIQUE LIMA.//
Para o administrador de empresas e morador de Guaíra, Marcelo Sandrin, a conexão intermodal é um dos pontos fortes da Nova Ferroeste, em especial pela ligação com o Porto de Paranaguá, principal destino da colheita de soja e milho do oeste paranaense.// SONORA MARCELO SANDRIN.//
A Nova Ferroeste é um projeto do Governo do Paraná que vai ligar o Porto de Paranaguá a Maracaju, no Mato Grosso do Sul, por trilhos. Eles vão cortar o Oeste do Paraná, celeiro da produção de grãos do País. Há previsão da construção de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu, que vai permitir a captação de carga do Paraguai e da Argentina, e de Chapecó a Cascavel, viabilizando o transporte da produção do oeste catarinense. O projeto vai a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo no segundo semestre de 2022. O Estudo de Impacto Ambiental, com mais de três mil páginas, apresenta uma análise detalhada das mudanças promovidas pela execução da futura estrada de ferro de aproximadamente mil e 300 quilômetros. A lista com o cronograma e os endereços das próximas audiências está disponível em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
As audiências públicas fazem parte do processo de licenciamento ambiental, realizado pelo Ibama. Durante a semana, eles realizam a vistoria técnica do traçado proposto nas regiões das audiências, etapa que é feita por terra e pelo ar. Em Guaíra eles analisaram aspectos da Ponte Ayrton Senna. A ponte com os trilhos será paralela à original. Ao final das sete audiências, a equipe do Ibama vai emitir um parecer com sugestões e adequações, caso avaliem essa necessidade. O empresário Henrique Lima, de Terra Roxa, estava na plateia e acompanhou atentamente as explicações técnicas.// SONORA HENRIQUE LIMA.//
Para o administrador de empresas e morador de Guaíra, Marcelo Sandrin, a conexão intermodal é um dos pontos fortes da Nova Ferroeste, em especial pela ligação com o Porto de Paranaguá, principal destino da colheita de soja e milho do oeste paranaense.// SONORA MARCELO SANDRIN.//
A Nova Ferroeste é um projeto do Governo do Paraná que vai ligar o Porto de Paranaguá a Maracaju, no Mato Grosso do Sul, por trilhos. Eles vão cortar o Oeste do Paraná, celeiro da produção de grãos do País. Há previsão da construção de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu, que vai permitir a captação de carga do Paraguai e da Argentina, e de Chapecó a Cascavel, viabilizando o transporte da produção do oeste catarinense. O projeto vai a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo no segundo semestre de 2022. O Estudo de Impacto Ambiental, com mais de três mil páginas, apresenta uma análise detalhada das mudanças promovidas pela execução da futura estrada de ferro de aproximadamente mil e 300 quilômetros. A lista com o cronograma e os endereços das próximas audiências está disponível em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)