Atenção primária, saúde mental e retomada das cirurgias são prioridades no pós-Covid-19
12/03/2022
Há dois anos, a Covid-19 chegou ao Estado desafiando a reorganização do SUS. A pandemia ainda não tem previsão de término, mas a Secretaria de Estado da Saúde já projeta algumas ações para fortalecer e ampliar os serviços para a população. A retomada das cirurgias eletivas e o aumento da Saúde Mental e Atenção Primária, porta de entrada do cidadão ao SUS, são alguns dos focos principais nesta fase. A Covid-19 levou muitos usuários a deixar de dar continuidade aos tratamentos médicos de rotina nas Unidades Básicas de Saúde por medo de contrair a doença. Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, agora o desafio é fazer com que esses usuários voltem a frequentar os serviços. // SONORA BETO PRETO //
No ano passado, a Secretaria iniciou a primeira etapa de distribuição de novos carros para a Estratégia da Saúde da Família. Por meio deste programa é possível reforçar o atendimento domiciliar. Além disso, o governador Ratinho Junior anunciou nesta semana o repasse de mais de 250 milhões de reais aos 399 municípios do Paraná para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas e hospitais, além da aquisição de 744 veículos voltados ao transporte de pacientes e aumento do custeio hospitalar. No ano passado, foi atualizado o Instrumento de Estratificação de Risco em Saúde Mental para que os profissionais da Atenção Primária possam apoiar o compartilhamento do cuidado com os pontos de atenção e profissionais que já trabalham nesta área. A rede de psiquiatria estadual conta atualmente com 1.667 leitos. Além disso, no início deste ano, foi disponibilizado um aumento de 40% no valor pago das diárias para leitos de psiquiatria ofertados pelo SUS. Com isso, a previsão é de que o número de atendimentos passe de 30 mil. Beto Preto opinou que a saúde mental é uma das áreas de maior importância, já que o contexto da pandemia pode ser considerado como fator agravante. // SONORA BETO PRETO //
O novo coronavírus mostrou que a vacina é a grande responsável pela queda do número de mortes causadas pela doença. Um levantamento realizado pela Secretaria em fevereiro aponta que a cada 100 mil pessoas, mais de seis morreram por não se vacinar, número inferior a um entre os vacinados, 22 vezes menor. Dados do Programa Nacional de Imunizações mostram que grande parte das vacinas presentes no Calendário Nacional de Vacinação apresentam uma queda na cobertura. O desafio é melhorar esses índices e incentivar a busca da população pela vacina que é disponibilizada gratuitamente pelo SUS. A cobertura vacinal tida como ideal pelo Ministério da Saúde é de 95% para a maioria dos imunizantes disponibilizados. Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações mostram que a cobertura das oito vacinas essenciais para crianças menores de um ano de idade está abaixo do ideal em todo Brasil. No Paraná os registros apontam um alcance de 71% para a febre amarela, sendo esta a vacina com a mais baixa cobertura em todo o país. A vacina mais aplicada no Paraná é a Tríplice Viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, com 71,5%. O secretário da Saúde mais uma vez pede a atenção da população para procurar atualizar o calendário vacinal. // SONORA BETO PRETO //
As ações integradas com a assistência social foram prioridades para testagem, vacinação, detecção precoce e assistência aos 10 mil moradores e seis mil trabalhadores de Instituições de Longa Permanência para Idosos, evitando casos graves e óbitos por Covid-19. O projeto PlanificaSUS foi expandido para as 22 Regionais de Saúde e vem mobilizando 462 tutores para capacitação dos trabalhadores para o fortalecimento da Linha de Cuidado à Pessoa Idosa. Foi ampliada, ainda, para 200 municípios a estratificação de risco para Fragilidade, usando o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional 20 e 43 equipes de Atenção Domiciliar estão em 17 cidades. A Secretaria, em parceria com a Universidade Federal do Paraná, disponibiliza no site o Manual de Prevenção de Quedas para Idosos. Durante a pandemia, as cirurgias eletivas tiveram que ser interrompidas durante alguns períodos para que não houvesse a sobrecarga no sistema de saúde. A medida foi adotada para que existisse uma menor demanda no uso de medicamentos do chamado kit intubação no momento em que a ocupação de leitos de UTI estava lotada. (Repórter: Gustavo Vaz)
No ano passado, a Secretaria iniciou a primeira etapa de distribuição de novos carros para a Estratégia da Saúde da Família. Por meio deste programa é possível reforçar o atendimento domiciliar. Além disso, o governador Ratinho Junior anunciou nesta semana o repasse de mais de 250 milhões de reais aos 399 municípios do Paraná para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas e hospitais, além da aquisição de 744 veículos voltados ao transporte de pacientes e aumento do custeio hospitalar. No ano passado, foi atualizado o Instrumento de Estratificação de Risco em Saúde Mental para que os profissionais da Atenção Primária possam apoiar o compartilhamento do cuidado com os pontos de atenção e profissionais que já trabalham nesta área. A rede de psiquiatria estadual conta atualmente com 1.667 leitos. Além disso, no início deste ano, foi disponibilizado um aumento de 40% no valor pago das diárias para leitos de psiquiatria ofertados pelo SUS. Com isso, a previsão é de que o número de atendimentos passe de 30 mil. Beto Preto opinou que a saúde mental é uma das áreas de maior importância, já que o contexto da pandemia pode ser considerado como fator agravante. // SONORA BETO PRETO //
O novo coronavírus mostrou que a vacina é a grande responsável pela queda do número de mortes causadas pela doença. Um levantamento realizado pela Secretaria em fevereiro aponta que a cada 100 mil pessoas, mais de seis morreram por não se vacinar, número inferior a um entre os vacinados, 22 vezes menor. Dados do Programa Nacional de Imunizações mostram que grande parte das vacinas presentes no Calendário Nacional de Vacinação apresentam uma queda na cobertura. O desafio é melhorar esses índices e incentivar a busca da população pela vacina que é disponibilizada gratuitamente pelo SUS. A cobertura vacinal tida como ideal pelo Ministério da Saúde é de 95% para a maioria dos imunizantes disponibilizados. Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações mostram que a cobertura das oito vacinas essenciais para crianças menores de um ano de idade está abaixo do ideal em todo Brasil. No Paraná os registros apontam um alcance de 71% para a febre amarela, sendo esta a vacina com a mais baixa cobertura em todo o país. A vacina mais aplicada no Paraná é a Tríplice Viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, com 71,5%. O secretário da Saúde mais uma vez pede a atenção da população para procurar atualizar o calendário vacinal. // SONORA BETO PRETO //
As ações integradas com a assistência social foram prioridades para testagem, vacinação, detecção precoce e assistência aos 10 mil moradores e seis mil trabalhadores de Instituições de Longa Permanência para Idosos, evitando casos graves e óbitos por Covid-19. O projeto PlanificaSUS foi expandido para as 22 Regionais de Saúde e vem mobilizando 462 tutores para capacitação dos trabalhadores para o fortalecimento da Linha de Cuidado à Pessoa Idosa. Foi ampliada, ainda, para 200 municípios a estratificação de risco para Fragilidade, usando o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional 20 e 43 equipes de Atenção Domiciliar estão em 17 cidades. A Secretaria, em parceria com a Universidade Federal do Paraná, disponibiliza no site o Manual de Prevenção de Quedas para Idosos. Durante a pandemia, as cirurgias eletivas tiveram que ser interrompidas durante alguns períodos para que não houvesse a sobrecarga no sistema de saúde. A medida foi adotada para que existisse uma menor demanda no uso de medicamentos do chamado kit intubação no momento em que a ocupação de leitos de UTI estava lotada. (Repórter: Gustavo Vaz)