Após mais de seis décadas de espera, Estrada da Boiadeira deixa de ser lenda no Noroeste do Paraná
18/02/2022
O carimbo “Paraná em obras”, em um dos marcos da Estrada Boiadeira, formalmente batizada de BR-487, é a realização de um sonho que o Noroeste do Paraná já tinha aberto mão. A obra atingiu um marco importante nos primeiros dias deste mês. Está 80% concluída e deve ficar pronta no segundo semestre. A restauração, implantação e pavimentação da Boiadeira é resultado do convênio entre o Governo do Estado, por meio do DER, o Governo Federal, via Dnit, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, e a Itaipu Binacional. Quando a obra estiver concluída, vão ser 47 quilômetros de implantação de asfalto, com início na divisa com o Mato Grosso do Sul, no distrito de Porto Camargo, em Icaraíma, até Umuarama, com investimento de 232 milhões e 800 mil reais. A comerciante Adelzira Martins Teixeira, dona de uma loja de roupas, brinquedos, utensílios e um pouco mais, em uma das esquinas de Icaraíma, cidade de pouco mais de 7.600 habitantes, o último ponto paranaense antes da divisa com o Mato Grosso do Sul, contou que já ouviu vários projetos sobre a renovação da Boiadeira e que, até agora, nenhum tinha ido para frente. // SONORA ADELZIRA MARTINS TEIXEIRA //
O governador Carlos Massa Ratinho Junior frisou que há muito tempo esta obra é esperada pela população local. // SONORA RATINHO JUNIOR //
O prefeito de Icaraíma e presidente da Associação dos Municípios de Entre Rios, Marcos Alex, destaca quais vão ser os impactos dessa obra na cidade quando elas estiverem prontas. // SONORA MARCOS ALEX //
A Boiadeira foi dividida em três lotes e as obras atuais fazem parte do chamado Lote 1. O Dnit está concluindo o chamamento da empresa que venceu a licitação do Lote 2, entre a Serra dos Dourados e Cruzeiro do Oeste. Serão 37 quilômetros de obras. Essas conexões alcançam o Lote 3, o primeiro a sair do papel, em 2013, entre Cruzeiro do Oeste e Campo Mourão. Existe a expectativa de encerrar a revitalização da Boiadeira nos próximos cinco anos. Essa será uma das principais ligações do Paraná com o Mato Grosso do Sul, os dois maiores produtores agrícolas do País. A pavimentação também possibilita a interligação com uma rodovia de mais de 2.400 quilômetros entre Campo Grande e o Porto de Antofagasta, no Chile, reduzindo em até duas semanas o tempo de viagem das exportações do Centro-Oeste do Brasil até países como China, Japão e Coreia do Sul e vai ajudar na atratividade a novos e importantes mercados como Indonésia, Filipinas e Austrália. (Repórter: Gustavo Vaz)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior frisou que há muito tempo esta obra é esperada pela população local. // SONORA RATINHO JUNIOR //
O prefeito de Icaraíma e presidente da Associação dos Municípios de Entre Rios, Marcos Alex, destaca quais vão ser os impactos dessa obra na cidade quando elas estiverem prontas. // SONORA MARCOS ALEX //
A Boiadeira foi dividida em três lotes e as obras atuais fazem parte do chamado Lote 1. O Dnit está concluindo o chamamento da empresa que venceu a licitação do Lote 2, entre a Serra dos Dourados e Cruzeiro do Oeste. Serão 37 quilômetros de obras. Essas conexões alcançam o Lote 3, o primeiro a sair do papel, em 2013, entre Cruzeiro do Oeste e Campo Mourão. Existe a expectativa de encerrar a revitalização da Boiadeira nos próximos cinco anos. Essa será uma das principais ligações do Paraná com o Mato Grosso do Sul, os dois maiores produtores agrícolas do País. A pavimentação também possibilita a interligação com uma rodovia de mais de 2.400 quilômetros entre Campo Grande e o Porto de Antofagasta, no Chile, reduzindo em até duas semanas o tempo de viagem das exportações do Centro-Oeste do Brasil até países como China, Japão e Coreia do Sul e vai ajudar na atratividade a novos e importantes mercados como Indonésia, Filipinas e Austrália. (Repórter: Gustavo Vaz)