Apoio do Estado e cooperativismo ajudam a promover agricultura orgânica no Paraná
08/04/2022
O desafio de aumentar a produção de alimentos orgânicos no Paraná conta com intenso trabalho junto a associações e cooperativas de pequenos produtores. Por meio de políticas públicas como o programa Coopera Paraná, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, aos poucos as organizações que investem em orgânicos estão reduzindo custos, se modernizando e superando desafios. Mais de um terço das organizações atendidas pelo Coopera Paraná trabalha com produtos orgânicos. E a produção é diversificada: inclui olericultura, fruticultura e temperos, entre outros produtos. Diante do aumento da demanda por alimentos saudáveis e de ameaças externas como a deriva de agrotóxicos e a expansão de monoculturas, fortalecer essas pequenas organizações é um compromisso do governo estadual. No caso do Coopera Paraná, o estímulo aos alimentos sem agrotóxicos já começa nos critérios para pontuação no edital. Assim, quanto mais ações apresentadas para estimular a produção agroecológica ou orgânica, maiores as chances de um projeto ser aprovado. Com recursos de até 600 mil reais, as entidades selecionadas conseguem financiar obras, adquirir matéria-prima, veículos, máquinas e equipamentos, e contratar profissionais. O secretário, Norberto Ortigara, destaca que a ideia é melhorar a renda das famílias, garantir alimentos cada vez mais saudáveis e fazer com que a agricultura familiar possa industrializar os alimentos, agregando valor à produção.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
Segundo o coordenador do Coopera Paraná, Jefferson Meister, o programa também fornece acompanhamento técnico-gerencial, capacitação e auxílio com comercialização e acesso a mercados.// SONORA JEFFERSON MEISTER.//
Uma das entidades atendidas é a Associação de Fruticultores de Pérola, Frutiperola, no Noroeste, que tem 64 associados e atua principalmente com acerola orgânica, produzindo cerca de 300 toneladas por ano, vendidas, em sua maioria, para empresas de outros estados. Uma das dificuldades era o gasto com energia para as câmaras frias, segundo o presidente da associação, Edson Pinguello. Com os recursos obtidos por meio do programa, foi possível instalar um sistema de energia solar e obter uma economia expressiva. O gasto anual de energia elétrica era de 100 mil reais. Com o sistema de energia solar, Edson conta que a previsão para o ano será de, no máximo, 15 mil.// SONORA EDSON PINGUELLO.//
Organizando a produção em associações ou cooperativas, os agricultores têm acesso facilitado a mercados. Nesse processo, contam com apoio de técnicos do IDR-Paraná. Eles recebem capacitação e orientação técnica inclusive sobre planos de trabalho e documentação, essenciais em editais públicos como o do Coopera Paraná. (Repórter: Felippe Salles)
Segundo o coordenador do Coopera Paraná, Jefferson Meister, o programa também fornece acompanhamento técnico-gerencial, capacitação e auxílio com comercialização e acesso a mercados.// SONORA JEFFERSON MEISTER.//
Uma das entidades atendidas é a Associação de Fruticultores de Pérola, Frutiperola, no Noroeste, que tem 64 associados e atua principalmente com acerola orgânica, produzindo cerca de 300 toneladas por ano, vendidas, em sua maioria, para empresas de outros estados. Uma das dificuldades era o gasto com energia para as câmaras frias, segundo o presidente da associação, Edson Pinguello. Com os recursos obtidos por meio do programa, foi possível instalar um sistema de energia solar e obter uma economia expressiva. O gasto anual de energia elétrica era de 100 mil reais. Com o sistema de energia solar, Edson conta que a previsão para o ano será de, no máximo, 15 mil.// SONORA EDSON PINGUELLO.//
Organizando a produção em associações ou cooperativas, os agricultores têm acesso facilitado a mercados. Nesse processo, contam com apoio de técnicos do IDR-Paraná. Eles recebem capacitação e orientação técnica inclusive sobre planos de trabalho e documentação, essenciais em editais públicos como o do Coopera Paraná. (Repórter: Felippe Salles)