Alunas e professoras da rede estadual participam do programa Futuras Cientistas

10/02/2023
Duas professoras e 17 alunas da rede estadual do Paraná participaram de imersões em pesquisas dentro do programa Futuras Cientistas, do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, Cetene, unidade vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. O programa abriu 150 vagas para professoras e 320 vagas para alunas que estivessem cursando o 2º ano do ensino médio em 2022 em escolas de redes públicas estaduais de todo o Brasil. As alunas foram selecionadas pelas notas nas disciplinas de Química, Física, Matemática, Biologia e Português. Já as professoras foram classificadas de acordo com seu currículo, a partir de informações como perfil acadêmico e atividades de docência e pesquisa. Ao se inscrever, as candidatas precisaram escolher entre os projetos de pesquisa submetidos ao programa por laboratórios de universidades de seus estados. A Universidade Federal do Paraná submeteu cinco projetos, com os quais as alunas paranaenses puderam acompanhar e aprofundar conhecimento. As atividades de pesquisa das estudantes paranaenses foram desenvolvidas na UFPR, de forma presencial e online, ao lado de professores e estudantes das universidades. Elas receberam bolsas do CNPq e apresentaram o relatório final do trabalho no dia 30 de janeiro, em evento online. Duas estudantes do Colégio Estadual Zilda Arns Neumann, em São José dos Pinhais, participaram do mesmo projeto na UFPR. Mabili Lima e Kawane Pires aprenderam a utilizar um método científico para determinar a presença do agrotóxico glifosato em alimentos e no meio ambiente. Kawane, que pretende se formar na área da saúde, conta que aprendeu muito durante o programa.// SONORA KAWANE PIRES.//

Mabili também aprovou a experiência e afirma que se emocionou ao conhecer a UFPR.// SONORA MABILI LIMA.//

Leticia Santiago, que também estuda no Colégio Estadual Zilda Arns Neumann, participou de outro projeto, aprendendo a identificar adulteração no mel durante atividades no laboratório de ressonância magnética nuclear da UFPR.// SONORA LETICIA SANTIAGO.//

Além das atividades práticas, as professoras e alunas participantes tiveram também oficinas de programação e robótica. (Repórter: Felippe Salles)