Agricultura familiar faz da pequena Uraí a maior produtora de manga do Paraná
08/11/2021
O agricultor José Bueno é considerado uma lenda em Uraí, cidade de pouco mais de 11 mil habitantes no Norte do Paraná. Do alto dos seus quase 80 anos, Bueno afirma que a produção de manga transformou a vida da família há cerca de 30 anos.
Ele nasceu em Uraí, onde comprou um terreno de dez alqueires e plantou 4 mil pés de abacate, que não deu muito certo. Arrancou tudo e plantou manga. A mudança de cultura transformou a vida dos Buenos. José conta que chegou a amanhecer na roça, em cima de um trator, para juntar um troquinho e cuidar da família. //SONORA JOSÉ BUENO//
Seu José tem mil e 500 pés de manga na propriedade, divididos em três variedades: tommy, palmer e kent. Em um dia, chega a colher 500 caixas de 20 quilos da fruta, sempre de novembro a março, o que gera emprego temporário para cerca de dez pessoas.
A plantação da família Bueno ajuda a fazer de Uraí a cidade que mais produz manga no Paraná. Segundo o Deral, Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, foram 594 toneladas em 2020, espalhados por 33 hectares de terra. É mais do que o dobro de Siqueira Campos, no Norte Pioneiro, que mandou para o mercado 270 toneladas de manga no mesmo período.
Fruta que conquista cada vez mais espaço na busca por uma alimentação saudável. A fruta que possui vitaminas A e C, magnésio, potássio, polifenóis como mangiferina, canferol, ácido benzoico e fibras. Entre outras ações, ajuda a combater inflamações, fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.
De acordo com o chefe regional da secretaria da Agricultura de Cornélio Procópio, Fernando Itimura, a fruta tem uma grande importância para o município, tendo a agricultura familiar como base. //SONORA FERNANDO ITIMURA//
Agricultura familiar que movimenta as propriedades de Fernando Vitorio Narante, de 41 anos. Ele administra diferentes áreas que, somadas, abastecem o Paraná por meio de 2.300 pés de manga, tommy, palmer e espada. Fernando lida há dez anos com a manga, sempre baseada na agricultura familiar, com ajuda dos filhos. Ele afirmou que na colheita chama de seis a sete pessoas para ajudar. //SONORA FERNANDO NARANTE//
De acordo com a secretaria, o Paraná produziu 7 mil e 100 toneladas da fruta no ano passado. Para o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, já há casos de sucesso no Paraná, mas a fruticultura pode ocupar um espaço mais qualificado e importante na composição da renda das famílias, para ele, existe uma infinidade de espécies que podem ser cultivadas no Paraná com muita competência e atender indústrias de alimentos e cosméticos.
Narante afirmou que a colheita em 2021 deve ficar um pouco abaixo do registrado no ano passado por causa de questões climáticas, com a falta de chuva.
A manga de Uraí faz parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela AEN, Agência Estadual de Notícias. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021. (Repórter: Flávio Rehme)
Ele nasceu em Uraí, onde comprou um terreno de dez alqueires e plantou 4 mil pés de abacate, que não deu muito certo. Arrancou tudo e plantou manga. A mudança de cultura transformou a vida dos Buenos. José conta que chegou a amanhecer na roça, em cima de um trator, para juntar um troquinho e cuidar da família. //SONORA JOSÉ BUENO//
Seu José tem mil e 500 pés de manga na propriedade, divididos em três variedades: tommy, palmer e kent. Em um dia, chega a colher 500 caixas de 20 quilos da fruta, sempre de novembro a março, o que gera emprego temporário para cerca de dez pessoas.
A plantação da família Bueno ajuda a fazer de Uraí a cidade que mais produz manga no Paraná. Segundo o Deral, Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, foram 594 toneladas em 2020, espalhados por 33 hectares de terra. É mais do que o dobro de Siqueira Campos, no Norte Pioneiro, que mandou para o mercado 270 toneladas de manga no mesmo período.
Fruta que conquista cada vez mais espaço na busca por uma alimentação saudável. A fruta que possui vitaminas A e C, magnésio, potássio, polifenóis como mangiferina, canferol, ácido benzoico e fibras. Entre outras ações, ajuda a combater inflamações, fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.
De acordo com o chefe regional da secretaria da Agricultura de Cornélio Procópio, Fernando Itimura, a fruta tem uma grande importância para o município, tendo a agricultura familiar como base. //SONORA FERNANDO ITIMURA//
Agricultura familiar que movimenta as propriedades de Fernando Vitorio Narante, de 41 anos. Ele administra diferentes áreas que, somadas, abastecem o Paraná por meio de 2.300 pés de manga, tommy, palmer e espada. Fernando lida há dez anos com a manga, sempre baseada na agricultura familiar, com ajuda dos filhos. Ele afirmou que na colheita chama de seis a sete pessoas para ajudar. //SONORA FERNANDO NARANTE//
De acordo com a secretaria, o Paraná produziu 7 mil e 100 toneladas da fruta no ano passado. Para o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, já há casos de sucesso no Paraná, mas a fruticultura pode ocupar um espaço mais qualificado e importante na composição da renda das famílias, para ele, existe uma infinidade de espécies que podem ser cultivadas no Paraná com muita competência e atender indústrias de alimentos e cosméticos.
Narante afirmou que a colheita em 2021 deve ficar um pouco abaixo do registrado no ano passado por causa de questões climáticas, com a falta de chuva.
A manga de Uraí faz parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela AEN, Agência Estadual de Notícias. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021. (Repórter: Flávio Rehme)