Agricultura e parceiros lançam livreto que orienta produtores sobre como eliminar tigueras

02/08/2023
Uma publicação conjunta da Adapar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, Sistema Federação da Agricultura do Paraná e Universidade Federal do Paraná orienta produtores rurais sobre como eliminar das lavouras o milho voluntário, plantas que nascem sem serem semeadas, também chamadas de guaxo ou tiguera. Uma Portaria da Adapar proíbe a presença desse tipo de vegetal nas plantações comerciais. De maneira geral, as plantas voluntárias são originadas de espigas ou grãos perdidos durante a colheita e transporte. Elas reduzem a produtividade da lavoura, pois competem com a cultura plantada por água, luz e nutrientes, e disseminam pragas, como o percevejo e a cigarrinha do milho, inseto de difícil controle e transmissor do enfezamento pálido, vermelho e viroses. A primeira parte do livreto explica o que é o milho voluntário, quais os possíveis prejuízos e a obrigatoriedade de eliminar as plantas tigueras. Em seguida, a publicação explica como minimizar as perdas na colheita do milho, o que reduz a incidência de plantas voluntárias. No fim, há um guia sobre o manejo químico com herbicidas autorizados para o controle dos milhos que nasceram sozinhos nas plantações. O produtor tem prazo de 30 dias após notificação da Adapar para resolver o problema. Entre as penalidades previstas em caso de descumprimento da legislação estão advertências, multas, proibição de comércio e acesso a crédito agrícola e, dependendo do caso, até interdição da propriedade agrícola. Entre as orientações, estão a utilização de sementes certificadas; manejo correto do solo; colher os grãos com umidade adequada; capacitar operadores de colheita e fazer o manejo integrado de plantas daninhas. (Repórter: Nathália Gonçalves)