Agosto termina com queda nos óbitos por Covid-19 e estabilidade de casos

01/09/2020
O Paraná encerra cinco meses e meio de pandemia com queda no número de óbitos pela terceira semana epidemiológica consecutiva, redução na média móvel de mortes, estabilidade de novas infecções, quadro ainda complexo nos internamentos e alerta sobre a necessidade de manter a higiene e o distanciamento social para que a curva comece a apontar para baixo mais consistentemente. São 130.500 casos e 3.251 óbitos. Segundo o boletim publicado nesta segunda-feira pela Secretaria de Estado da Saúde, houve redução de 2,2% nas confirmações da doença e 11,7% nas mortes entre as semanas epidemiológicas 35, de 23 a 29 de agosto; e 34, de 16 a 22 de agosto. A semana passada registrou o acumulado mais baixo de casos desde o recorte de 02 a 08 de agosto, com 12.959 casos. As mortes despencaram com mais intensidade e chegaram a 219 na semana encerrada no último sábado, contra saldo de 355 na semana 32. Os casos de Covid-19 cresceram no Paraná por 11 semanas consecutivas, de 10 a 16 de maio a 19 a 25 de julho. A média móvel de casos é de 1.872, acréscimo de 10,1% em relação aos últimos 14 dias, e de óbitos de 30, decréscimo de 27,8% na comparação com duas semanas atrás. A taxa de letalidade do coronavírus no Paraná é de 2,5%, uma das mais baixas do País. São cerca de 37 mil casos ativos da doença e mais de 88 mil recuperados. O mês de agosto ainda aponta grandes dificuldades relacionadas com a doença e chegou a registrar o pior dia de divulgação de casos em 24 horas - 2.866 no dia 28 - e dias com 84 óbitos, em 20 de agosto, e 78 óbitos, em 04 de agosto. Agosto também foi o mês com os maiores registros de casos e mortes da série histórica. Foram divulgados 55.200 casos no mês, o que representa 42,2% do total de 130.500 desde março. A Secretaria da Saúde também comunicou 1.352 óbitos, 41,5% do total. A Secretaria da Saúde alerta que o período frio e chuvoso, além da estabilidade em números elevados, ainda exigem continuidade da política de isolamento domiciliar, distanciamento social e etiqueta respiratória. (Repórter: Amanda Laynes)