Adapar trabalha para monitorar e mitigar casos de raiva no Paraná

08/11/2024
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, trabalha para conter os casos de raiva no Paraná. Segundo dados da divisão de Prevenção e Controle da Raiva e EET do departamento de Saúde Animal, em 2024, já são 232 casos positivos em 203 focos. O valor superou aos 148 focos registrados em 2023. A raiva é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central e não tem cura. É uma zoonose de grande importância em saúde pública devido à sua alta a letalidade de 100% com alto impacto socioeconômico. No enfrentamento à raiva no Paraná, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, trabalha com ações de vigilância e mitigação da doença em áreas com registros de focos. Segundo a divisão de Prevenção e Controle da Raiva da Adapar, em cada caso positivo, um raio de 10 quilômetros é estabelecido ao redor da propriedade afetada para definir o perifoco. De acordo com a divisão de prevenção e controle da Raiva, a região de Cascavel lidera os registros de casos da doença no Estado, com 105 ocorrências de janeiro até o início de novembro. Em seguida, a região de Laranjeiras do Sul ocupa a segunda posição, com 27 casos. Ponta Grossa, com 19 registros, e União da Vitória, com 17, completam as quatro regiões com maior número de casos. De acordo com a chefe da divisão que realiza o monitoramento e o controle da doença no Estado, a médica veterinária Elzira Pierre, a motivação do aumento desses casos no Paraná decorre da falta de vacinação preventiva nos animais. // SONORA ELZIRA PIERRE //

O Departamento de Saúde Animal da Adapar alerta para a necessidade da vacinação preventiva por parte dos produtores de seus animais. A doença pode afetar todos os mamíferos, incluindo seres humanos, e é transmitida principalmente pelo contato com a saliva de animais contaminados, sendo o morcego hematófago o principal transmissor para os herbívoros. (Repórter: Victor Luís)