Adapar e Ministério da Agricultura monitoram praga que provoca perdas do milho no Paraná
02/05/2022
A Adapar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, em parceria com o Ministério da Agricultura, monitora uma das pragas que provocam grandes perdas na cultura do milho: o enfezamento. O objetivo é compreender melhor o avanço da doença e fornecer mais informações para que a pesquisa possa orientar os produtores rurais quanto ao manejo correto do problema, reduzindo assim o uso de inseticidas para o controle do inseto vetor, a cigarrinha. O trabalho conta com uma primeira etapa que consiste no levantamento da ocorrência do vetor do enfezamento, e uma segunda, que é a coleta das folhas do milho. Os materiais são analisados em laboratório visando identificar a presença ou não dos complexos dos enfezamentos, além de viroses associadas à cultura. Marcílio Martins Araújo, coordenador do Programa de vigilância e prevenção de pragas em cultivos agrícolas e florestais da Adapar, explicou como acontece a sequência desse estudo. // SONORA MARCÍLIO MARTINS ARAÚJO //
O engenheiro agrônomo ainda contou quais as maneiras estão sendo propostas para que haja o controle saudável da praga. // SONORA MARCÍLIO MARTINS ARAÚJO //
A cultura do milho tem importância econômica para o Paraná, representando quase 15% da produção nacional na atual safra. O ataque das pragas, em especial a cigarrinha, pode se tornar um fator limitante para a quantidade e a qualidade da produção do milho. A Adapar, por meio do Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná, o Siagro, acompanha o uso de agrotóxicos ao longo do desenvolvimento da cultura nos últimos anos e os números são alarmantes quando se trata de inseticidas usados para o manejo da cigarrinha. O crescimento é vertiginoso, tanto no que se refere ao volume total consumido no Estado, como nas dosagens. Comparando a safra 2019/2020 com a atual, as doses nos cultivos de primeira safra saltaram de 0,019 litro por hectare, para 0,907. Porém, é na segunda safra que normalmente se tem uso mais intensivo dos inseticidas, já que há maior pressão da praga, principalmente por causa da migração dos insetos das lavouras cultivadas na primeira safra, além das condições climáticas. (Repórter: Gustavo Vaz)
O engenheiro agrônomo ainda contou quais as maneiras estão sendo propostas para que haja o controle saudável da praga. // SONORA MARCÍLIO MARTINS ARAÚJO //
A cultura do milho tem importância econômica para o Paraná, representando quase 15% da produção nacional na atual safra. O ataque das pragas, em especial a cigarrinha, pode se tornar um fator limitante para a quantidade e a qualidade da produção do milho. A Adapar, por meio do Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná, o Siagro, acompanha o uso de agrotóxicos ao longo do desenvolvimento da cultura nos últimos anos e os números são alarmantes quando se trata de inseticidas usados para o manejo da cigarrinha. O crescimento é vertiginoso, tanto no que se refere ao volume total consumido no Estado, como nas dosagens. Comparando a safra 2019/2020 com a atual, as doses nos cultivos de primeira safra saltaram de 0,019 litro por hectare, para 0,907. Porém, é na segunda safra que normalmente se tem uso mais intensivo dos inseticidas, já que há maior pressão da praga, principalmente por causa da migração dos insetos das lavouras cultivadas na primeira safra, além das condições climáticas. (Repórter: Gustavo Vaz)