Adapar e Comitê de Sanidade Avícola reforçam protocolos para evitar gripe aviária no Paraná

19/05/2025
A Adapar reforçou nesta segunda-feira, durante uma reunião extraordinária do Coesa, Comitê Estadual de Sanidade Avícola, a importância de fortalecer as medidas de biossegurança das granjas. O Coesa tem a participação de várias entidades públicas e privadas, incluindo as que representam produtores e indústria de aves. Esse trabalho vem se intensificando desde 2007, quando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou a Instrução Normativa que estabeleceu os procedimentos para registro, fiscalização e controle de estabelecimentos avícolas de reprodução e comerciais. Um novo impulso foi dado em 2023, por conta da chegada da influenza aviária de alta patogenicidade no Brasil, naquele momento ainda em aves migratórias. Agora volta a ser reforçado com a confirmação de um caso em granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul. O Paraná não tem nenhum caso suspeito ou em investigação. Na reunião foi orientado que os produtores continuem vistoriando com frequência as condições da estrutura física dos criadouros para evitar frestas que permitam a entrada de aves silvestres, aves migratórias, animais domésticos ou roedores. Também foi reforçado o pedido para redução e controle rígido das pessoas que adentram as granjas. Além disso, é importante a notificação imediata de qualquer comportamento diferente relacionado às aves. As comunicações podem ser feitas nos escritórios locais da Adapar ou por meio do site da agência. Para auxiliar nas ações de prevenção da influenza aviária de alta patogenicidade e manter a vigilância permanente, o Paraná está sob decreto de emergência zoossanitária desde 25 de julho de 2023, com a renovação a cada 180 dias. A última foi em 25 de janeiro deste ano. (Repórter: Gustavo Vaz)