128 pessoas privadas de liberdade concluem graduação e lançam revista com trabalhos acadêmicos
06/10/2022
Cento e vinte e oito pessoas privadas de liberdade, que fizeram faculdade na modalidade a distância, dentro das unidades do sistema penitenciário, apresentaram o Trabalho de Conclusão de Curso nesta semana. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública, Polícia Penal do Paraná, Fanduca e a Universal nos Presídios. Também foi lançada a revista “No Paraná, a educação desarma as mentes vazias”, primeira do Brasil escrita por pessoas privadas de liberdade, com a publicação de artigos acadêmicos inéditos e originais. Com o intuito de proporcionar mais uma oportunidade de ressocialização e facilitar a reinserção social depois do cumprimento da pena, o projeto tem como característica a pesquisa, utilizando apenas livros físicos, uma vez que os detentos não possuem acesso à internet dentro das prisões. Dessa forma, os trabalhos são completamente originais, sem a ocorrência de plágio. Para as apresentações, montou-se uma banca com pedagogas, que atuam nas unidades prisionais, para indagar e avaliar os artigos científicos dos alunos. Elas estavam presencialmente na sede da Polícia Penal e os alunos apresentaram o trabalho virtualmente, em grupo, diretamente das unidades de todo Estado, onde estavam acompanhados pelo professor orientador. No total, foram 26 artigos científicos apresentados nos mais diversos temas dos cursos de Pedagogia e Serviço Social. O chefe da Divisão da Educação e Capacitação da Polícia Penal do Paraná, Juliano dos Santos Prestes, falou sobre a conclusão de mais uma etapa vivida pelas pessoas privadas de liberdade.//SONORA JULIANO PRESTES//
No mesmo dia, foi lançada a revista “No Paraná, a educação desarma as mentes vazias”, primeira do Brasil escrita por pessoas privadas de liberdade que estão em unidades prisionais do Paraná. A edição tem como escopo a publicação de artigos acadêmicos inéditos e originais, decorrentes de pesquisas teóricas ou empíricas, de experiências pedagógicas e de elaboração de resenhas resultantes de pesquisas científicas e reflexões teóricas práticas. A publicação conta com artigos nas áreas de pedagogia, letras, administração, radiologia, ciências contábeis, direito, enfermagem, biomedicina, estética e cosmética, serviço social, farmácia e educação física. O convênio Fanduca está ativo desde fevereiro de 2021. Além da graduação para pessoas privadas da liberdade, também disponibiliza cursos técnicos de Gestão de Empresas, Gestão de Transportes, Gestão de Empresas e Construção Civil, Motorista de Aplicativo, Assistente de Farmácia, Assistente Jurídico, Confecção de Chinelos e Empreendedorismo, Cuidador de Idosos, Gestão de Empresas de Transporte, Farmácia, Mídias Sociais, Instalador e Eletricista Predial e Almoxarifado e Estoquista. Atualmente, 728 detentos do Deppen fazem graduação ou curso técnico por intermédio do convênio. (Repórter: Alexandre Nassa)
No mesmo dia, foi lançada a revista “No Paraná, a educação desarma as mentes vazias”, primeira do Brasil escrita por pessoas privadas de liberdade que estão em unidades prisionais do Paraná. A edição tem como escopo a publicação de artigos acadêmicos inéditos e originais, decorrentes de pesquisas teóricas ou empíricas, de experiências pedagógicas e de elaboração de resenhas resultantes de pesquisas científicas e reflexões teóricas práticas. A publicação conta com artigos nas áreas de pedagogia, letras, administração, radiologia, ciências contábeis, direito, enfermagem, biomedicina, estética e cosmética, serviço social, farmácia e educação física. O convênio Fanduca está ativo desde fevereiro de 2021. Além da graduação para pessoas privadas da liberdade, também disponibiliza cursos técnicos de Gestão de Empresas, Gestão de Transportes, Gestão de Empresas e Construção Civil, Motorista de Aplicativo, Assistente de Farmácia, Assistente Jurídico, Confecção de Chinelos e Empreendedorismo, Cuidador de Idosos, Gestão de Empresas de Transporte, Farmácia, Mídias Sociais, Instalador e Eletricista Predial e Almoxarifado e Estoquista. Atualmente, 728 detentos do Deppen fazem graduação ou curso técnico por intermédio do convênio. (Repórter: Alexandre Nassa)