Avançam estudos sobre planos para as regiões metropolitanas de Londrina e Maringá

A próxima fase do Fórum Metropolitano será a apresentação de questionários para as prefeituras, reuniões técnicas, oficinas e o fechamento do diagnóstico para definição do recorte verdadeiro de cada região.
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12/05/2021 - 17:50
Editoria

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A elaboração dos Planos de Desenvolvimento Integrado (PDUIs) das regiões metropolitanas de Londrina e de Maringá superaram mais uma etapa com os Fóruns Metropolitanos promovidos na última semana. A fase seguinte terá a apresentação de questionários para as prefeituras, reuniões técnicas, oficinas e o fechamento do diagnóstico para definição do recorte verdadeiro de cada região.

“Nos Fóruns, os prefeitos e técnicos municipais puderam conhecer a primeira proposta sobre quais municípios se alinham melhor, de acordo com as questões públicas de interesse comum que apresentam”, explica a analista de Desenvolvimento Municipal do Paranacidade, Maria Inês Terbeck.

Segundo ela, nas próximas etapas, depois de definidos os recortes metropolitanos, com mais ou menos municípios, em relação às configurações atuais, acontecerá o fechamento do diagnóstico, a apresentação à Secretaria estadual do Desenvolvimento Urbano, ao Paranacidade e às prefeituras, mais a assinatura pelos prefeitos do Termo de Adesão à Região Metropolitana.

Os casos de municípios que não estão incluídos na proposta atual, mas que desejam integrar uma das regiões, serão analisados após a apresentação de justificativa técnica por parte das prefeituras interessadas. O mesmo acontecerá se houver municípios listados e que não desejam participar.

“Os municípios que fazem parte do primeiro anel praticamente não têm como sair do recorte. Há questões já estabelecidas como Regiões Conurbadas, o interesse pela integração do transporte, em relação à preservação ambiental ou ao tratamento de resíduos sólidos que os leva para a tomada de decisões em conjunto”, explica a analista.

Ao mesmo tempo, há situações de municípios mais distantes que têm características que os aproximam de pertencer a uma determinada região metropolitana. Maria Inês cita como exemplos aqueles que têm mananciais e que podem abastecer a cidade-polo ou, ainda, onde há interesses decorrentes de atividades turísticas. Neste caso, a existência do aeroporto regional, dos terminais rodoviários e de boas estradas estimula a atividade econômica e pode ser justificativa a ser analisada para a inclusão de um determinado município, enfatiza a técnica.

A previsão é de que a próxima etapa, com o fechamento e a apresentação do diagnóstico, aconteça até meados de junho deste ano de 2021.

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