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O Paraná encerrou 2023 com o quarto menor índice de desigualdade de renda entre os estados brasileiros, de acordo com as informações divulgadas pelo IBGE nesta sexta-feira. O índice de Gini paranaense, indicador que aponta a desigualdade de um país ou estado, ficou em 0,463. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, menor a desigualdade do local. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. O indicador médio no Brasil em 2023 ficou em 0,518. Considerado todos os estados, o Paraná ficou atrás apenas de Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia. O resultado também mostra a evolução do Paraná no combate à desigualdade de renda. Em 2022, o Estado era o sétimo estado com o menor índice do Brasil e conseguiu saltar três posições no ranking nacional de 2023, ficando em quarto lugar. Em 2012, no começo da série histórica, o índice era de 0,483, enquanto o nacional era de 0,540. De acordo com o IBGE, houve uma tendência de redução da desigualdade entre 2012 e 2015, mas a partir do ano seguinte o indicador aumentou até chegar ao maior valor da série histórica, em 2018. Nos anos seguintes, oscilou entre estabilidade, queda e aumento até chegar ao menor nível em 2022, o mesmo do último estudo. A pesquisa divulgada pelo IBGE também apresenta informações sobre rendimento médio mensal das pessoas. Em 2023, o Paraná registrou uma renda média mensal per capita de 2 mil e 46 reais, o sexto melhor resultado do País. Na comparação com 2022, quando o rendimento médio dos paranaenses era de mil 873 reais, o crescimento foi de 9,24%, segundo o IBGE. Com essa evolução, a massa de rendimentos do Paraná, que é a soma de todas as rendas das pessoas ocupadas com algum tipo de trabalho em um determinado local, chegou a mais de 18 bilhões em 2023, o quarto maior do Brasil e o melhor do Sul do País. Um aspecto analisado é que as pessoas que tinham algum rendimento de trabalho equivaliam a 46% da população residente no País em 2023, um aumento de 1,5% se comparado ao ano anterior. No Paraná, a população com algum tipo de renda proveniente do trabalho representava 48,5% do total do Estado em 2022 e em 2023 essa proporção aumentou para 50,3%. Outro destaque é que os rendimentos médios com aluguéis e arrendamentos em 2023 foram de 2 mil 741, o que representa um aumento de 46,6% em relação aos rendimentos desta mesma natureza em 2022. (Repórter: Gabriel Ramos)