IDR-Paraná repassa animais da raça Purunã a colégio agrícola de Palmeira
09/06/2022
O IDR-Paraná estabeleceu convênio de cooperação técnica para o repasse de seis novilhas Purunã prenhes ao Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Getúlio Vargas, de Palmeira, nos Campos Gerais. A entrega aconteceu nesta quarta-feira. De acordo com Raphael Moreira, coordenador regional de Projetos do IDR-Paraná, o objetivo é possibilitar aos alunos o conhecimento das características da raça. //SONORA RAPHAEL MOREIRA//
O acordo prevê ainda o fornecimento anual de 100 doses de sêmen para nova inseminação das novilhas agora entregues e também de vacas leiteiras em processo de descarte. O colégio mantém um rebanho de vacas da raça holandesa, com o objetivo de obter bezerros meio-sangue para corte. Purunã é a primeira raça de bovino para corte desenvolvida no Paraná e a única idealizada por um centro estadual de pesquisa, o IDR-Paraná. É um bovino composto. Isso significa que resulta de cruzamentos dirigidos e controlados, neste caso envolvendo as raças Charolês, Aberdeen Angus, Caracu e Canchim. De acordo com o pesquisador José Luiz Moletta, a raça Purunã conjuga as qualidades de cada uma das raças utilizadas em sua formação. Moletta acrescenta que vacas Purunã se destacam pela habilidade materna e boa produção de leite, características herdadas de Caracu e Angus, e que touros da raça têm bom desempenho em regiões de clima quente. Sua formação começou no início da década de 1980, quando os pesquisadores do Iapar, atual IDR-Paraná, observaram a dificuldade dos criadores em conduzir acasalamentos com o objetivo de aumentar o rendimento de seus rebanhos. Eles desconsideravam parâmetros fundamentais para obter o melhor das raças que cruzavam. Daí surgiu a ideia de oferecer aos pecuaristas um composto já pronto. A raça Purunã foi oficialmente reconhecida pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em novembro de 2016. O nome presta um tributo à Serra do Purunã, que é bem próximo da Estação de Pesquisa Fazenda-Modelo, unidade do IDR-Paraná em Ponta Grossa, onde foi desenvolvido todo o trabalho de cruzamentos e seleções que resultou na nova raça. (Repórter: Alexandre Nassa)
O acordo prevê ainda o fornecimento anual de 100 doses de sêmen para nova inseminação das novilhas agora entregues e também de vacas leiteiras em processo de descarte. O colégio mantém um rebanho de vacas da raça holandesa, com o objetivo de obter bezerros meio-sangue para corte. Purunã é a primeira raça de bovino para corte desenvolvida no Paraná e a única idealizada por um centro estadual de pesquisa, o IDR-Paraná. É um bovino composto. Isso significa que resulta de cruzamentos dirigidos e controlados, neste caso envolvendo as raças Charolês, Aberdeen Angus, Caracu e Canchim. De acordo com o pesquisador José Luiz Moletta, a raça Purunã conjuga as qualidades de cada uma das raças utilizadas em sua formação. Moletta acrescenta que vacas Purunã se destacam pela habilidade materna e boa produção de leite, características herdadas de Caracu e Angus, e que touros da raça têm bom desempenho em regiões de clima quente. Sua formação começou no início da década de 1980, quando os pesquisadores do Iapar, atual IDR-Paraná, observaram a dificuldade dos criadores em conduzir acasalamentos com o objetivo de aumentar o rendimento de seus rebanhos. Eles desconsideravam parâmetros fundamentais para obter o melhor das raças que cruzavam. Daí surgiu a ideia de oferecer aos pecuaristas um composto já pronto. A raça Purunã foi oficialmente reconhecida pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em novembro de 2016. O nome presta um tributo à Serra do Purunã, que é bem próximo da Estação de Pesquisa Fazenda-Modelo, unidade do IDR-Paraná em Ponta Grossa, onde foi desenvolvido todo o trabalho de cruzamentos e seleções que resultou na nova raça. (Repórter: Alexandre Nassa)